Título original: Fight ClubDuração: 150 min
Ano de lançamento: 1998
Direção: David Fincher
Este é um filme que marcou a minha geração. Ele trata da história de um homem (Edward Norton) que não é nomeado e que aqui chamarei de Jack. Jack sofre de insônia profunda e sendo desprezado pelos médicos encontra a salvação em grupos de apoio a doentes terminais, mesmo não tendo doença alguma. Nestes, Jack encontra outra farsante: Marla Singer (Helena Bonham Carter), e a presença dela o faz perder o sono novamente. Jack então conhece Tyler Durden (Brad Pitt), e Tyler representa a ele tudo que Jack queria ser, uma espécie de Super-Herói. Juntos, decidem montar o Clube da Luta, um lugar onde homens se reúnem para se baterem e assim sentirem que ainda estão vivos e que sangue ainda corre em suas veias.
Com atuações excepcionais, com destaque para Edward Norton, e uma belíssima direção de David Fincher (Seven) que acaba por colocá-lo no rol dos grandes diretores, este filme vai muito além de simples violência. É uma crítica dura ao consumismo, à passiva geração atual, enfim, à sociedade norte americana em si.
Com um roteiro niilista e psicológico, uma fotografia belíssima regada a mensagens subliminares, uma trilha sonora que se mescla perfeitamente com o conjunto e um dos melhores trios de atuação já montados no cinema, Clube da Luta é um daqueles filmes que merecem ser vistos mais de uma vez. Não é apenas um filme, é uma espécie de antro filosófico, com diversas sacadas inteligentes e que traz reflexão ao final. Um clássico cult não reconhecido pela crítica.
Escrito por Luciano Evangelista.
Ano de lançamento: 1998
Direção: David Fincher
Este é um filme que marcou a minha geração. Ele trata da história de um homem (Edward Norton) que não é nomeado e que aqui chamarei de Jack. Jack sofre de insônia profunda e sendo desprezado pelos médicos encontra a salvação em grupos de apoio a doentes terminais, mesmo não tendo doença alguma. Nestes, Jack encontra outra farsante: Marla Singer (Helena Bonham Carter), e a presença dela o faz perder o sono novamente. Jack então conhece Tyler Durden (Brad Pitt), e Tyler representa a ele tudo que Jack queria ser, uma espécie de Super-Herói. Juntos, decidem montar o Clube da Luta, um lugar onde homens se reúnem para se baterem e assim sentirem que ainda estão vivos e que sangue ainda corre em suas veias.
Com atuações excepcionais, com destaque para Edward Norton, e uma belíssima direção de David Fincher (Seven) que acaba por colocá-lo no rol dos grandes diretores, este filme vai muito além de simples violência. É uma crítica dura ao consumismo, à passiva geração atual, enfim, à sociedade norte americana em si.
Com um roteiro niilista e psicológico, uma fotografia belíssima regada a mensagens subliminares, uma trilha sonora que se mescla perfeitamente com o conjunto e um dos melhores trios de atuação já montados no cinema, Clube da Luta é um daqueles filmes que merecem ser vistos mais de uma vez. Não é apenas um filme, é uma espécie de antro filosófico, com diversas sacadas inteligentes e que traz reflexão ao final. Um clássico cult não reconhecido pela crítica.
Escrito por Luciano Evangelista.
Um comentário:
Clube da Luta é o clássico moderno, a crítica social, ao consumismo e também a individualização da massa é atual e vanguardista ao mesmo tempo, passados 9 anos onde evoluimos?
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