Mostrando postagens com marcador Futebol. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Futebol. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de julho de 2009

Selos e Centenários

Recebi da Mandy, do blog Supposed, o selo 100% Intradutível, cujo objetivo é reconhecer cinéfilos da blogsfera pela originalidade. Agradeço de coração pela indicação, muito obrigado!



Neste último domingo tivemos o GreNal do Centenário. Há 100 anos atrás, no dia 18 de julho de 1909, o Imortal Tricolor goleava por 10 a equipe que viria a ser seu tradicional rival, começando assim o maior clássico do Brasil (o único entre campeões mundiais de uma mesma cidade do país) e uma das maiores rivalidades do mundo.

O resultado não poderia ser diferente.

Grêmio, há 100 anos o maior do Sul. O resto é choro.


sexta-feira, 3 de julho de 2009

Algumas ressalvas...


1 - Antes que me incomodem, para aqueles que achavam ser o melhor time do país: Dále Mano Menezes, dále Ronaldo, dále Corinthians.

2 - Parabéns ao Cruzeiro, que teve muito mais eficência e maturidade, apesar do placar não refletir totalmente o que foram os jogos dentro das 4 linhas. Mas fica aqui meu alento ao Pincha.

3 - Querem fazer Copa do Mundo aqui, com essa polícia despreparada que saiu sentando porrada em todo mundo? E ainda por cima proibíram os trapos e instrumentos da torcida, que ontem cantou em TODO jogo, independente do placar. Aqui é assim mesmo, apoio incondicional. E A.C.A.B.!

4 - E essa direção que deixa o sócio fora do estádio? Pessoas que contribuem religiosamente todo mês ficaram sem assistir e ainda foram coagidas e ameaçadas pela Brigada Militar. Duda Kroeff, tu é muito guri para dirigir um clube do tamanho do Grêmio. Extremamente lamentável...

E voltamos ao cinema.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

AVANTE!


DÁLE GRÊMIO!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pra cima deles!


Agora sim começa a Copa Libertadores para o tricolor. Mata-mata é uma das especialidades do Grêmio, temos que seguir aguerrido e bravo para trazer a taça da América pela terceira vez. Definitivamente o começo da caminhada rumo ao sonhado Tri. PRA CIMA DELES!
-

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Especial Libertadores


Seguindo com o especial, o jogo dessa vez é a final da 'La Taça' de 1995, com o memorável esquadrão do general Luís Felipe Scolari. Praticamente toda Colômbia dentro do estádio, incluindo o presidente e diabo-a-quatro. Mas lá estava o Grêmio, com toda sua garra e imortalidade, contra tudo e contra todos novamente...

por Pedro Henrique*
Atlético Nacional X Grêmio
30 de agosto de 1995, Medellin, Colômbia

Como tudo na vida, a trajetória do Grêmio na Libertadores de 1995 não foi nada fácil. O tricolor gaúcho que nunca foi time de contratações exorbitantes, começou e terminou o campeonato com um time modesto e discreto, porém qualificado e, claro, absurdamente bem treinado. A disputa da Libertadores sempre comoveu e motivou a torcida mais apaixonada do Brasil, mas essa, em especial, teve um ingrediente a mais.

Antes de mais nada, seria impossível não lembrar da semifinal. Grêmio e Palmeiras fizeram história em dois confrontos memoráveis. No primeiro, no glorioso e monumental Estádio Olímpico, 5 x 0 para o tricolor, que foi dominante na defesa e eficiente no ataque. No jogo de volta, em São Paulo, relaxado, o Grêmio deixou o Palmeiras marcar os mesmos 5 e devolver a goleada. Mas teve uma diferença crucial: o Grêmio fez um gol. Este gol pincelaria a campanha do tricolor copeiro e colocá-lo-ia na grande e empolgante final que estava por vir. Como ao longo do torneio o Grêmio foi mostrando sua força e, empurrado pela força maciça de sua magnífica torcida, garantiu a empolgação e a determinação – além, é claro, da garra tradicional -, não poderia ser diferente na grande final. O último suspiro. Gran finale. Morte súbita. E foi assim, com um time correto, sem estrelas, mas com jogadores conscientes que o Grêmio encarou essa decisão, que com certeza nenhum torcedor tricolor deixará de lembrar.

Contrapondo o ocorrido em 1983, o primeiro embate foi realizado dentro de casa. Aliás, casa cheia e contagiada pela esperança que emanava em cada olhar de que o bicampeonato estaria por vir. A torcida queria, precisava daquele título. Os jogadores em campo, contagiados pela energia em candura que transbordava das arquibancadas, demonstravam, mesmo antes da bola começar a rolar, o espírito copeiro e aguerrido, indispensáveis para quem se atreve a vestir o manto tricolor.


No primeiro jogo, com Olímpico lotado e esfuziante, 3 x 1 para o Grêmio. O adversário, o técnico e ágil time do Atlético Nacional (Colômbia), era eficiente no ataque e muito veloz, com dois bons atacantes (Aristizábal e Angel), mas a defesa do tricolor gaúcho, abastecida por dois monstros (Rivarola e Adílson), sucumbiu toda e qualquer tentativa de avanço do time colombiano. O placar vocês já sabem. Marulanda, zagueiro grosso do adversário marcou contra, aos 36. Jardel, aos 43 e Paulo Nunes, aos 10 da segunda etapa, marcaram para o futuro bicampeão da América. Quando o relógio do árbitro Alfredo Rodas marcava 27 minutos, Angel descontou. O resultado, porém, era satisfatório para o Grêmio. Até uma derrota pelo escore mínimo garantiria o título para o tricolor copeiro.

No dia 30 de agosto de 1995, o jogo de volta. O Nacional, empurrado por mais de 50 mil fanáticos iludidos, ao natural, pressionou. Tanta pressão obteve resultado. Logo aos 12 minutos iniciais, o habilidoso Aristizábal abriu o placar. A partir daí, a pressão só aumentou e o Nacional dominou o jogo. Enquanto isso, o torcedor tricolor mastigava unhas, bufava feito louco e ansiava por uma reação dos jogadores dentro de campo. Nada. O Nacional, que trocava passes longos e apoiava com rapidez pelos flancos, pressionou sem parar. E foi assim até o final da primeira etapa. Alívio. O primeiro tempo tinha acabado. Nos vestiários, imagina-se a bronca que os atletas devem ter levado do maior treinador do planeta. Felipão, conhecedor astuto da linguagem futebolística, ao retornar do vestiário, na beira do gramado, urrou: “Temos que fazer um”. Que assim seja.

Como não poderia deixar de ser, o time da casa atacou, atacou e atacou. Assim mesmo, dominante. Bastante superior em avanços pelas laterais. Perdia feio, no entanto, no coração. Aliás, o Grêmio, naquele jogo, levou ao pé da letra o jargão que dizia “vamos botar o coração na ponta da chuteira”. Além disso, o time do Nacional cansou. Isso ficou explícito aos 37 minutos da etapa final, quando o zagueiro do Nacional, perdendo na velocidade para o 12º homem do tricolor, Alexandre, viu-se obrigado a empurrá-lo. Méritos para o melhor preparador físico do mundo da bola, Paulo Paixão. Pênalti. Penal. Penalidade máxima. A bola na marca. Higuita no centro do gol. Dinho posicionado. Sai da frente...

39 minutos: GOL. Dinho. Uma porrada no meio do arco concretiza e torna realidade o sonho do bi. 1 x 1. O Nacional teria que marcar dois para levar a decisão para os pênaltis. Mas o Grêmio estava disposto a sair da Colômbia dono da América. A partir daí, controlou o jogo e segurou os ataques descontrolados do Nacional. Quando soou o apito final, houve a invasão de campo tradicional a que um campeão tem direito. O Grêmio era bicampeão da América. Naquele ano, para delírio da torcida tricolor, o continente foi azul, preto e branco.

*Pedro Henrique, editor do Tudo É Crítica e companheiro no Cinefilia, ama cinema e o Grêmio.
-

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Especial Libertadores

"Com o Grêmio onde o Grêmio estiver".

Essa frase foi escrita pelo genial Lupcínio Rodriguez e faz parte do hino do clube, descreve o sentimento de todo o torcedor gremista. Sempre com o time, nas horas ruins e nas horas boas, independente de qual seja o desafio.

Agora, dia 25 de fevereiro, mais um capítulo começa a ser escrito. No estádio Olímpico Monumental, o time estréia na Taça Libertadores da América em busca do tricampeonato. A estrada é longa, o caminho é duro e espinhoso, mas nada é impossível para o Grêmio, a história deste clube já deu amostras mais do que suficiente de tais façanhas.

Mas agora, o que os blogs Dementia 13, Museu do Cinema, Tudo é Critica e Caminhante Noturno têm em comum? A paixão pelo time mais aguerrido e peleador das Américas. Quatro apaixonados por cinema que vão contar um pouco sobre o Grêmio e alguns de seus jogos mais marcantes na Libertadores. Vamos ao primeiro texto, que fala sobre o jogo contra o Estudiantes de La Plata, em 1983.


La Batalha de La Plata



Você conhece a célebre frase do ex-técnico do Liverpool Bill Shankly? Quem conhece sabe o quanto ela é forte. Pórem, quem entende e ama o futebol sabe o quanto ela é verdadeira.

Taça Libertadores da América, o torneio de futebol mais aguerrido, forte e duro do universo da bola, se estrutura com três times de países campeões mundiais, Argentina, Brasil e Uruguai, que se juntam (a melhor palavra seria degladiam) a Chile, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, Paraguai, Venezuela e México, para conhecer apenas um vencedor.

Em 1983, na cidade de La Plata, na Argentina, o Estudiantes recebia o Grêmio na semi-final da Libertadores daquele ano. Naquele tempo três times faziam a semi jogando todos contra todos, em jogos de ida e volta. O Imortal já tinha feito seu dever de casa ganhando do Estudiantes no Olímpico Monumental, faltava agora o jogo no campo do adversário e o último entre o esquadrão argentino e América de Cali, na Colômbia.

Em 1983 havia passado 1 ano da Guerra das Malvinas. Quando os ingleses entraram em disputa contra os argentinos. O sentimento bélico que já é forte nos times dos nossos vizinhos, se tornou explosivo. A libertadores virou uma batalha in campo contra a crueldade de uma guerra absurda e covarde por parte dos britânicos. O jogo era de alto risco pro Grêmio, mas todos sabiam da importância de se conquistar aquele título e, principalmente, de defender o azul, branco e preto do nosso manto imortal, contra qualquer time que fosse.

Já em terras argentinas, o clima que já era de guerra, e aqui é ao pé da letra, não um clichê jornalístico da imprensa de chuteiras, se tornou pior, como se ainda fosse possível. A mídia local soltou a bomba, figura de linguagem com o perdão de vocês, que um avião inglês teria usado terras brasileiras, com a devida autorização do governo federal, para abastecer e depois atacar nossos vizinhos. A guerra deixou um número de 649 homens mortos pelo lado dos hermanos. Bom, se o Brasil não entrou na guerra como conta nossos livros de história, nosso querido imortal, o time mais argentino do Brasil, mas o mais orgulhoso de defender a bandeira do país – afinal o Rio Grande do Sul é o único estado que escolheu ser brasileiro, foi empurrado para o meio da batalha, a batalha de la plata. E um time que se preza tem que ser forjado com sangue, suor, lágrimas e raça.

Dia 8 de julho de 1983, o acanhamento do estádio, junto a torcedores (não seria exército?) ensadecidos não deu outra, pressionou o elenco do Grêmio desde o momento em que puseram os pés naquele país. O jogo, literalmente, já tinha começado, não à toa o atacante Trobbiani levou um cartão amarelo por falta violenta em Caio antes mesmo do apito inicial, aos 10 minutos antes dos 90 do jogo, ainda nos vestiários.

O Grêmio ia a campo com Mazaropi, Paulo Roberto, Leandro, Hugo De Leon e Casemiro, China, Osvaldo e Tita, Renato, Caio e Tarciso. O jogo começou e nem preciso dizer que canela era bola e cotovelo era permitido. China faz uma falta no meio de campo no louco ensandecido Trobbiani, que se levanta dando murro no gremista em todos os lado, algumas vezes até em seus companheiros. Leva cartão vermelho e a confusão começa, empurrões no juiz, tudo quanto é tipo de objeto sendo jogado no campo, e torcedores enlouquecidos. O árbitro então expulsa Ponce pelo empurrão, que nem foi ele quem fez. Depois de um bom tempo de paralisação o jogo recomeça com a cobrança de falta para o Estudiantes, que levanta a bola na área, cabeçada para lateral e entra Gugnale para fazer o primeiro gol da partida aos 38 minutos. Se a torcida estava enlouquecida antes, imagine agora. Aos 44 minutos, 6 depois do gol argentino, uma jogada de De Leon e Caio coloca Osvaldo de cara pro gol do lado esquerdo, empate do Grêmio. Gol absolutamente legal, mas não naquelas circunstâncias, e o time de La Plata foi em cima do bandeirinha e nova confusão paralisou a partida. Depois de recomeçar, alguns pontapés, voadoras, canela, digo, bola voando pra arquibancada e o juiz apita o final do primeiro tempo.

O empate gerou nova confusão na entrada do tricolor nos vestiários e Caio sofre nova agressão dessa vez contundindo-o. César entrou no seu lugar. Já imaginando o que seria a segunda etapa, Valdir Espinosa tratou de conscientizar o sempre aguerrido Grêmio a controlar o jogo e principalmente a fúria adversária. A recíproca também é verdadeira. O time argentino entrou ensandecido.

Aos 7 minutos do segundo tempo, Renato Gaúcho, na direita, cruza rasteiro para César completar. Nova reclamação do time de La Plata, e nova paralisação. Aos 18 minutos, novamente Renato, recebe um lançamento de Tita, depois de Tarciso sofrer uma falta sem bola, e faz ótima jogada sozinho, entra na área num jogo de corpo deixa o zagueiro no chão e quando vai receber a pancada chuta pro gol de bico. Gol do Imortal, 3 a 1, Renato então, no calor de sua juventude, manda a torcida (exército) se calar, porém rapidamente é seguro por Leandro.

A fúria parte pro desespero e o bandeirinha leva uma pedrada. Sem fosso, separados apenas por uma tela, a vida dos auxiliares se torna perigosa. Os médicos gremistas atendem o bandeira, como se já não fosse pouco ficar apenas entre os jogadores. Uma pequena confusão no meio de campo com Renato é apaziguada rapidamente. Mais um jogador argentino é expulso. O jogo recomeça, bola na lateral direita do campo do Grêmio com Renato e dois dribles secos no marcador do Estudiantes e a sova vem de baixo e levanta o parrudo atacante imortal. Nova expulsão.

Aos 31 minutos, jogada na área tricolor sobra na esquerda, o ponta cruza rasteiro e Gurrieri de peixinho com a cabeça no chão diminui. Foi então que a pressão deu resultado e o quarto gol do Grêmio de Osvaldo é anulado pelo juiz. Faltando 4 minutos para o término, Gurrieri faz ótima jogada na entrada da área driblando 3 gremistas e chuta em cima da zaga, no rebote Russo chuta novamente a bola que desvia e engana Mazaropi, era o empate da batalha infernal.

Definitivamente o Imortal controlou a partida e a fúria dos hermanos. O empate saiu com gosto de vitória, literalmente, porque os desfalques acabaram sendo decisivos na partida seguinte. Um empate em zero contra o eliminado América de Cali frustrou o clube platense e sua geração de Ponce, Brown, Gottardi e Trobbiani, liderada por Carlos Bilardo (campeão do mundo pela seleção argentina). E é assim que forjamos nosso clube, com batalhas! QUE VENHA AS DA LIBERTADORES DE 2009!

Algumas pessoas acham que futebol é uma questão de vida ou morte. Eu discordo. Futebol é muito mais importante que isso”.


Cassiano Sairaf, além de gremistão, é cinéfilo e editor do Museu Do Cinema.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Mundo


Vanguarda. Os primeiros sempre serão os primeiros e isto é fato.

Há 25 anos atrás, o Grêmio foi o primeiro clube a levar a bandeira do Rio Grande do Sul para fora do país, conquistando a Taça Libertadores da América e o Mundial de Clubes no Japão.

Parabéns Grêmio, há 25 anos, Campeão do Mundo.


PS: amanhã voltamos ao cinema, nossa programação normal.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Jardel


Lembro dos meus 10 anos, gurizito ainda, conquistando a América e vendo aquela seleção liderada pelo General Felipão. Lembro que Arce cruzando na área pra Jardel era sinônimo de gol. Lembro desse cara aí da foto levantando taças e cantando o hino.

Antes um um jogador qualquer, prefiro um que seja realmente gremista. Prefiro um matador nato fora de forma, ou 50% da sua capacidade, do que Jonas, Rodrigos Mendes e Tutas inteiros. E mesmo que os bons tempos não voltem, que seja por consideração, por toda história desse jogador com o clube.

A Nação Tricolor que te viu jogar certamente te apoia e torçe para que voltes ao Olímpico.

Força Jardel!
-

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Futebol


Parabéns ao Anderson, eterno gremista e um dos heróis da Batalha dos Aflitos, pela conquista da UEFA Champions League.

Força ao Renato Gaúcho, outro eterno gremistão e eterno campeão mundial, para passar por cima do CABJ e carimbar a ida do Fluminense para a finalíssima da Libertadores.

Força ao Grêmio nessa arrancada de Brasileirão, nunca favorito mas sempre copero e aguerrido. Rumo a nossa maior paixão: Libertadores!
-