quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Aviso:

Visitantes, blogueiros e amigos: só queria avisar ue meu sumiço (novo sumiço, hehe) se deve ao fato de estar me mudando para Porto Alegre, ou seja, estou numa correria desgraçada vendo mil coisas e sem tempo para bloguear.

Tá, mas o que isso trás de bom pro CN? Fora o fato que estarei indo até nos treinos do Grêmio, poderei acompanhar tudo de cinema novamente, lançamentos e novidades, fora festivais e mostras que ocorrerem na capital gaúcha.

Um abraço a todos e obrigado pela compreensão! =D
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Melhores de 2007

Alguns filmes atrasados, alguns filmes adiantados... e assim seguimos para 2008. Foi um ano muito bom, tanto que foi muito difícil escolher apenas 10 filmes. Mas enfim, aqui estão os 10 melhores filmes que vi em 2007, sem ordem específica de colocação:


Ratatouille, de Brad Bird

Lady Vingança, de Chan-wook Park

Ichi: O Assassino, de Takashi Miike

O Gangster, de Ridley Scott

Os Indomáveis, de James Mangold

Hospedeiro, de Joon-ho Bong

O Ultimato Bourne, de Paul Greengrass

Tropa de Elite, de José Padilha

Zodíaco, de David Fincher

O Labirinto de Fauno, de Guilhermo del Toro

Menções Honrosas: 300, de Zack Snyder, O Homem-Urso, de Werner Herzog, Planeta Terror, de Robert Rodriguez, Borat, de Larry Charles, Babel, de Alejandro Iñárritu, Possuídos, de William Friedkin, Cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood e Duro de Matar 4.0, de Len Wiseman.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

MEME's

O amigo Guilherme, do Pensamentos Randômicos, me mandou os seguintes MEME’s, que irei responder depois de séculos de atraso. Primeiramente, uma breve explanação sobre o assunto e depois vamos ao que interessa.

Segundo o Wikipedia, o termo Meme foi criado por Richard Dawkins e para memória é considerado um análogo dos genes na genética. De forma mais simples, é uma unidade de informação, de evolução cultural que pode se autopropagar de alguma maneira, seja ela um costume, um som ou um valor estético ou moral. Já na Blogsfera, a idéia é postar um ponto de vista sobre determinado assunto e fazer com que outras pessoas postem as suas opiniões sobre o tal assunto.

1º - Você se considera um blogueiro anti-social?

2º - MEME da amizade: Você escolhe 10 amigos para declarar sua amizade e nomeá-los num post. Depois, você visita seus respectivos blogs e avisa sobre a nomeação. Cada um indica mais 10 nomes e assim sucessivamente. Não há selos nem prêmios, apenas nossa declaração sincera de afeto!

Pois bem, eu não me considero um blogueiro anti-social, pelo contrário, acho que me encaixaria na categoria blogueiro simpático, hehe. Sempre que posso (sim, porque o fato de estudar e trabalhar numa coisa totalmente distante do cinema me tira muito tempo pro blog) procuro ler novos blogs, fazer novos contatos e tal. Às vezes fico com peso na consciência por não poder visitar e comentar nos outros blogs com tanta freqüência ou de responder comentários no próprio CN, essa coisa de quid pro quo mesmo, mas é que o tempo não vem me permitindo isso ultimamente. Não só blogs de cinema, mas de games, esportes e assuntos variados. Enfim, sempre que possível tento suprir essa ‘culpa’, mesmo sabendo que conto com a compreensão das pessoas... ou não, hehehe.

Para seguir com o meme anti-social, indico os 10 blogs amigos (acho que 10 é pouco, infelizmente vai faltar gente indicada) do segundo meme: Kamila, do Cinéfila por Natureza, Vinícius, do Blog do Vinícius, Cassiano, do Museu do Cinema, André, do Zero a Esquerda, Ronald, do Cine Art, Ricardo, do Bakemon, Felipe, do Café Pequeno, Otávio, do Hollywoodiano, Rogério e Ramon Scheidemantel, do Cinema em Casa, e Wanderley, do Espaço Lumière.
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

ICO

Por Guilherme Piloti

“A câmera visualiza patas de cavalos, que cruzam uma trilha em uma densa floresta. Um menino algemado é carregado por um dos três cavaleiros, que tem seus rostos encobertos por capuzes. Pode-se perceber estranhos chifres saindo da cabeça do garoto, que aparenta não mais do que doze anos. Ninguém fala nada, e os únicos sons que se ouvem são os dos habitantes da floresta, o barulho causado pelo movimento dos cavalos e o zunir do vento que movimenta as folhas das árvores.

O pequeno grupo chega até os portões de uma gigantesca fortaleza, e descem silenciosos por uma trilha levando a criança até o pé de uma montanha onde avistam mar adentro uma imensa estrutura que aparenta ter sido construída séculos atrás. Com o auxilio de um barco, cruzam o mar e penetram na construção, onde depois de uma longa caminhada atingem um enorme salão, circundado com dezenas de urnas.

-O que estamos fazendo é para o bem da aldeia... Diz um dos três homens

Sem entender absolutamente nada, e totalmente assustada, a criança é aprisionada em uma urna que é rapidamente lacrada, e deixada lá para morrer. Para os homens e para toda a sua tribo só a morte do estranho garoto poderá aplacar anos de desgraças que surgiriam caso a profecia acompanhada do sacrifício não se concretizasse.”

Assim começa Ico, uma das maiores obras primas da indústria dos games. Esqueça FPS’s com um milhão de polígonos e quase 2000 personagens na mesma cena, Ico é sufocante exatamente porque você está só, quer dizer, só você e Yorda, a princesa que foi capturada e trancafiada numa cela suspensa numa sala do castelo.

Ico foge das extravagâncias visuais dos jogos comuns, Ico se concentra muito mais na profundidade que os personagens trazem à tela do que nas magias e armas que eles têm. Ico não tem muitas armas, nem música – para falar a verdade somente em raros momentos temos música no jogo – e esqueça magias ou coisas do gênero, a máxima magia é a Yorda abrindo as portas seladas por mágica quando ela se aproxima.


Os inimigos são sempre iguais, com pequenas variações, mas a essência é sempre a mesma, “fumacinhas” negras que surgem de redemoinhos no meio do cenário em momentos aleatórios durante o jogo. E você conta apenas com um pedaço de pau – se você for esperto consegue uma mace, que detona os monstros com 2 golpes - e sua coragem para impedir que eles avancem para cima da Yorda e a levem de volta pro redemoinho, o problema é que de cada redemoinho surgem muitos monstros, e em cada parte do cenário, podem surgir – e surgirão – vários redemoinhos com vários monstros, e você tem que atravessar todo o terreno em pouco tempo, e caminhando, enquanto os monstros voam com ela no ombro, sem falar que o tempo é relativamente curto para que eles a levem para o redemoinho – se isso ocorrer e ela for completamente sugada de volta pro redemoinho, game over – e a Yorda não costuma ser muito sagaz durante todo o jogo.

Sorte que o controle do jogo é perfeito, é muito intuitivo e fácil controlar o pequeno Ico pelos labirintos e jardins do castelo, basta não esquecer de segurar e levar pela mão a nossa amiga Yorda, e tudo correrá tranqüilo nessa parte do jogo.


Agora chega a parte mais impressionante do jogo, a concepção gráfica dele. Falar de toda a fotografia e arte gráfica de Ico sem parecer um fã alucinado e adolescente deslumbrado com o que está vendo, mas, é impossível não se deslumbrar com Ico. Imagine que tudo parece perfeito, as folhas das plantas a árvores, o cabelo dos personagens, a água, a incidência da luz, tudo, tudo mesmo é muito bem trabalhado, inclusive, a interação do cenário é muito boa, tudo reage à Ico. Reflexos reais que são modificados de acordo com a interação da água com o ambiente, pássaros, portas, alavancas, árvores com sombras perfeitamente proporcionais. Enfim, uma experiência magnífica é ver Ico rodando.

A parte sonora também é arrasadora, cada som parece encaixar no jogo de modo perfeito, parece que tudo foi pensado à exaustão para que o jogo fosse a obra que é. Cada efeito sonoro é perfeitamente orquestrado, parece que você está dentro do castelo junto com Ico e Yorda.

Mas o ponto mais alto – e um dos pontos fortes do jogo todo – é o cenário gigantesco e opressor. Cada grande salão do castelo te passa a idéia de solidão e opressão que todo o enredo quer que se sinta. Cada torre gigantesca, cada salão, cada árvore, cada caverna, tudo foi pensado para que esse fosse o cenário mais impressionante que os vídeos-game dessa geração pudessem gerar.
Imagine que você altere algum objeto de uma determinada sala, e depois se distancie bastante desta área. Horas depois se você em uma torre altíssima tem a possibilidade de observar aquela mesma sala, lá estará o objeto modificado da maneira que você deixou. Este tipo de detalhe ajuda bastante na ambientação e somado ao tempo quase imperceptível de transição entre um local e outro, acaba transformando o jogo em uma experiência belíssima.

Ainda temos o inúmeros puzzles durante todo o jogo. Ações como empurrar um carrinho que contém uma corrente que permite alcançar uma plataforma com diversas caixas que quando arremessadas podem servir como escada para a jovem Yorda ou... Escalar até o ponto mais alto de um imenso salão e pular em cima de um gigantesco lustre, que cai devido ao seu peso, criando uma ponte que permite que você possa alcançar o lado oposto de onde você está, e diversas outras coisas são extremamente gratificantes, e te causam uma sensação de prazer, poder e inteligência, dificilmente conseguido por outros games.


O meu único porém para o jogo é o fato de ele ser muito curto, se bem que, pensando melhor, não é que Ico seja curto, é que você depois de jogá-lo não quer mais deixar, quer jogar o tempo todo, o máximo que conseguir.

Ico não inova em nenhum sentido, é um jogo de puzzles, RPG que preza a jogabilidade e a arte gráfica sutil acima de tudo, sem se preocupar com magias e frames por segundo, ou a quantidade de sangue que espirra quando se atira na cabeça dos outros monstros. E por isso mesmo, é uma obra prima, porque é simples, deslumbrantemente simples, e vale cada minuto de jogo, mas já aviso que o sentimento de solidão ao vagar pelo castelo é inevitável.


O amigo Guilherme Piloti escreve no blog Pensamentos Randômicos.
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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Blog de Ouro 2008 - SBBC

A Sociedade Brasileira de Blogueiros Cinéfilos, sociedade que junta cerca de 40 sites e blogs de cinema e televisão, escolhe os melhores do ano na primeira votação do Blog de Ouro. O filme com mais indicações foi o suspense Zodíaco, de David Fincher, que trata do criminoso que assustou os Estados Unidos por vários anos. Os demais concorrentes para o prêmio de melhor filme são: Pecados Íntimos, Cartas de Iwo Jima, Ratatouille e Tropa de Elite.

Os vencedores serão nomeados no dia 18 de janeiro. Para ver a lista completa dos indicados, visite o site da SBBC.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Pixar anuncia nova animação

Retirado do site Cinema em Cena

A Pixar revelou qual é o enredo de Up, mais nova animação do estúdio. O protagonista é um homem idoso, de 70 anos de idade, que se junta a um jovem guarda-florestal. Eles viajam ao redor do mundo e terminam enfrentando feras e vilões em uma selva.

O roteiro está sendo escrito por Bob Peterson, veterano da Pixar que escreveu Procurando Nemo e dublou diversos personagens em filmes da produtora. Um deles foi justamente o velhinho Geri, do curta ganhador do Oscar O Jogo de Geri. A história será inspirado em Dom Quixote de La Mancha, clássico escrito por Miguel de Cervantes Saavedra. A obra é centrada em um homem que acredita ser um cavaleiro e vive suas aventuras ao lado do leal Sancho Pança. Peterson vai co-dirigir Up junto com Pete Docter, que comandou Monstros S.A.



Apenas para que conste, um dos motivos do atraso e da falta de atualização do blog: pôr-do-sol em Laguna/SC. =]