Trailer de 'Science of the Sleep'

Trailer do novo filme de Michel Gondry, diretor de Brilho eterno de uma mente sem lembranças, e conta com Gael Garcia Bernal no elenco, possui um clima de fantasia similar ao seu último filme. No enredo, um rapaz desenvolve uma maneira de controlar os seus sonhos para ficar com a mulher que ama, mas fica perdido e trancado entre os sonhos e a realidade. O filme recebeu boas críticas em vários festivais.

Lista dos candidatos ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro

Retirado do Site Adoro Cinema

61 países estão na disputa pelo próximo Oscar de melhor filme estrangeiro. Ou melhor, 60 países estão confirmados, já que ainda há dúvidas sobre a participação do finlandês Luzes na Escuridão, cujo diretor não quer que seja candidato como protesto à política externa do presidente George W. Bush. A questão ainda não está definida, com integrantes do comitê finlandês tentando convencer o diretor Aki Kaurismaki a mudar de idéia. Enquanto a questão não é resolvida, confira logo abaixo todos os candidatos ao próximo Oscar de melhor filme estrangeiro:

- Alemanha => "The Lives of Others", de Florian Henckel von Donnersmarck
- Argélia => "Dias de Glória", de Rachid Bouchareb
- Argentina => "As Leis de Família", de Daniel Burman
- Austrália => "Ten Canoes", de Rolf de Heer
- Áustria => "You Bet Your Life", Antonin Svoboda
- Bangladesh => "Forever Flows", de Abu Sayeed
- Bélgica => "Someone Else's Happiness", de Fien Troch
- Bolívia => "American Visa", de Juan Carlos Valdivia
- Bósnia e Herzegovina => Em Segredo, de Jasmila Zbanic
- Brasil => Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes
- Bulgária => "Monkeys in Winter", de Milena Andonova
- Canadá => "Water", de Deepa Mehta
- Casaquistão => "Nomad", de Sergei Bodrov, Talgat Temenov e Ivan Passer
- Chile => "Na Cama", de Matiaz Bize
- China => "Curse of the Golden Flower", de Zhang Yimou
- Colômbia => "A Ton of Luck", de Rodrigo Triana
- Coréia => "King and the Clown", de Lee Jun-ik
- Croácia => "Libertas", de Veljko Bulajic
- Cuba => "El Benny", de Jorge Luis Sanchez
- Dinamarca => "After the Wedding", de Susanne Bier
- Egito => "O Edifício Yacoubian", de Marwan Hamed
- Eslovênia => "Gravehopping", de Jan Cvitkovic
- Espanha => Volver, de Pedro Almodóvar
- Filipinas => "The Blossoming of Maximo Oliveros", de Auraeus Solito
- França => "Avenue Montaigne", de Daniele Thompson
- Grécia => "Chariton's Choir", de Grigoris Karantinakis
- Holanda => "Black Book", de Paul Verhoeven
- Hong Kong => "The Banquet", de Feng Xiaogang
- Hungria => "White Palms", de Szabolcs Hajdu
- Índia => "Rang De Basanti", de Rakeysh Omprakash Mehra
- Indonésia => "Love for Share", de Nia Dinata
- Irã => "Transit Cafe", de Kambozia Partovi
- Iraque => "Dreams", de Mohamed Al-Daradji
- Islândia =>"Children", de Ragnar Bragason
- Israel => "Sweet Mud", de Dror Shaul
- Itália => Mundo Novo, de Emanuele Crialese
- Japão => "Hula Girls", de Sang-il Lee
- Líbano => "Bosta", de Philippe Aractingi
- Lituânia => "Before Flying Back to Earth", de Arunas Matelis
- Macedônia => "Kontakt", de Sergei Stanojkovski
- Marrocos => "The Moroccan Symphony", de Kamal Kamal
- México => O Labirinto do Fauno, de Guillermo del Toro
- Nepal => "Basain", de Subash Prasad Gajurel
- Noruega => "Reprise", de Joachim Trier
- Peru => "Madeinusa", de Claudia Llosa
- Polõnia => "Retrieval", de Slawomir Fabicki
- Portugal => "Alice", de Marco Martins
- Porto Rico => "Thieves and Liars", de Ricardo Mendez Matta
- Quirquistão => "The Wedding Chest", de Nurbek Egen
- República Tcheca => "Lunacy", de Jan Svankmajer
- Romênia => "Como Festejei o Fim do Mundo", de Catalin Mitulescu
- Rússia => "9th Company", de Fyodor Bondarchuk
- Sérvia => "Tomorrow Morning", de Oleg Novkovic
- Suécia => "Falkenberg Farewell", de Jesper Ganslandt
- Suíça => "Vitus", de Fredi M. Murer
- Tailândia => "Ahimsa Stop to Run", de Leo Kittikorng
- Taiwan => "Blue Cha Cha", de Cheng Wen-tang
- Turquia => "Ice Cream, I Scream", de Yuksel Aksu
- Ucrânia => "Aurora", de Oxana Bayrak
- Venezuela => "Maroa", de Solveig Hoogesteijn
- Vietnã => "Story of Pao", de Ngo Quang Ha

Gosto de Vingança

Título original: Dalkomhan Insaeng
Direção: Kim Jee-Woon
Ano de lançamento (COR): 2005
Duração:121 min.

Sun-Woo tem fielmente servido o seu patrão, o 'presidente' Kang, nos últimos 7 anos, sendo por isso o seu braço direito e gerente do seu hotel. Kang vem mantendo um caso amoroso com uma moça muito mais nova do que ele suspeitando que ela o anda a trair. Assim sendo, entrega à missão de descobrir a verdade dos fatos ao seu fiel empregado, pedindo-lhe que não tenha misericórdia caso a traição seja real… A batalha que se irá decorrer vai ultrapassar os valores da honra, lealdade ou vingança…ultrapassando os limites do razoável.

Após o fabuloso Medo (talvez o melhor filme de terror psicológico asiático de todos os tempos), chega o novo filme de Kim Jee-woon: Gosto de Vingança. Trata-se do primeiro filme de ação noir coreano e dentro desse contexto faz bonito.

Assim como em Medo as marcas de originalidade, desafio intelectual e soberbo estilo visual, voltam a estar presentes, acrescentando-se ainda excelentes cenas de ação (coreografadas ao estilo John Woo), intercaladas com momentos de narrativa lenta (mas visualmente soberbos) servidos por uma música clássica de fundo da autoria de… Chopin! O vermelho e o negro são utilizados de forma perfeita pelo diretor como forma de ilustrar o ambiente do filme.

Sun-Woo é por definição o bandido com estilo; Sempre vestido de preto, integrado num mundo de violência, domina artes marciais, facas e armas de fogo. Aparentemente calmo, vive no seu mundo, desligado de tudo o que o rodeia, não tem namorada nem amigos de qualquer espécie, vivendo sozinho. Na sua mais recente missão, a amizade estabelecida com a sua presa irá levar à sua expulsão da gangue. Confiando na sua consciência mas contradizendo o seu chefe, irá forçar a sua derrocada. Uma mulher irá mudar o seu destino para sempre…

Com um final sangrento ao estilo Scarface, Gosto de Vingança tem todos os ingredientes para agradar os amantes dos policiais noir e sangrentos ao estilo de Brian De Palma. Com inevitáveis comparações a Oldboy, devido à temática de vingança explorada, é no entanto, um filme diferente do de Park Chan-Wook, na medida em que transparece todos os traços característicos e de autor do cineasta Kim Jee-woon.

Portanto este é mais um filme de vingança, só que com um estilo muito próprio e com uma direção de classe. Não sendo uma obra-prima do diretor, é certamente recomendável. Sendo o primeiro filme noir coreano, o que prova que este país está cada vez a evoluir mais e melhor tornando-se uma séria referência para o que de melhor se faz na 7ª arte.


Texto escrito por Sérgio Lopes.

O Homem Duplo

Título original: A Scanner Darkly
Ano de lançamento (EUA): 2006
Duração: 100 min.
Direção: Richard Linklater

Num futuro não tão distante, o narcotráfico é tratado como terrorismo pelas autoridades, onde a principal droga consumida é a 'Substância D'. Bob Arthur (Keanu Reeves) é um policial que trabalha sob disfarce e deve colher informações sobre seus amigos próximos, mas também adquiriu o vício pela 'Subst. D'. Porém ele recebe a ordem de investigar sua própria vida e entra numa experiência totalmente bizarra, um pesadelo, onde ele não distingue a realidade e nem mais sua verdadeira identidade.

Philip K. Dick é o escritor da obra original, um alucinado, típico drogado nos anos 60, tanto que O Homem-Duplo foi baseado nas suas experiências com drogas. Seus livros de ficção científica, num estilo mais novelesco, há 40 anos atrás já tratavam de temas como experiências genéticas e suas implicações na ética, controle mental, liberdades individuais e problemas de identidade, além de outros mais. Ele sempre imaginou um futuro pessimista, provavelmente influenciado por problemas pessoais (casamentos desfeitos, drogas, o abandono do pai ao cinco anos de idade). Entre seus livros que ficaram famosos no cinema, figuram Blade Runner - O caçador de Andróides e Minority Report. Com certeza era um escritor à frente de seu tempo.

O roteiro do filme tenta confundir a cabeça de cada um, e realmente consegue. Uma hora o personagem de Keanu Reeves, Bob Arthur, está num disfarce policial (algo como uma roupa que muda constantemente de formas e feições, um incrível artefato) falando sobre como as autoridades devem lidar com o problema da droga para uma platéia e depois está com sentado com seus amigos ingerindo a tal 'Slow Death', apelido dado à droga D. Essa droga está fazendo com que Bob fique insano, tanto que não distingue mais nem ele próprio do seu papel como espião. Em alguns momentos o roteiro fica desconexo com a trama toda, deixando quem vê perdido na história, tendo alguns diálogos e cenas totalmente desnecessárias. Talvez essa fosse a intenção, tanto do livro quanto do filme, fazer com que o espectador fosse apenas um visitante na loucura, no pesadelo dos personagens (algo que faltou no filme, mais crises como a que aparece na abertura), mas acontece que isso o deixou meio confuso, perdido entre os jogos de gato-e-rato.

Os atores estão todos bem, com destaque para Robert Downey Jr., que faz o tagarela e sabichão Barris, que sempre quer mostrar a sua inteligência, o que é discutível, ao demais. Porém, o que chama atenção mesmo é a técnica usada para deixá-lo parecido com uma animação. O visual do filme é fantástico! Parece um anime (animação japonesa) salvo algumas óbvias diferenças. Linklater já havia usado a tal técnica da rotoscopia digital no filme Waking Life, que consiste em rodar normalmente as cenas e posteriormente recobri-las com animação gráfica computadorizada. O resultado ficou ótimo, com muitas cores e de uma enorme beleza.

Uma alucinante viagem na mente de Dick, conseqüência de sua experiência com as drogas, transposta na tela por Linklater de uma maneira inovadora, mas que peca por ficar confusa em alguns momentos. É disso que o cinema precisa, mais interatividade entre as mídias disponíveis, sair do tradicional pode dar resultados muito positivos. Se o roteiro tivesse algumas modificações que deixassem o filme fluir seria melhor ainda, mas mesmo assim vale a pena assisti-lo.

Remakes de clássicos com...

Coelhos! O site Angry Alien disponibiliza umas hilariantes paródias de alguns clássicos do cinema. Filmes como Pulp Fiction e O Iluminado não escaparam da implacável refilmagem dos famigerados coelhinhos. Para ver todas as animações clique aqui. Abaixo uma pequena seleção de filmes:

Da esquerda para direita: Pulp Fiction, Aliens, Rocky, O Chamado, Cães de Aluguel, Highlander, O Iluminado, Star Wars, O Exorcista, Casablanca, O Segredo de Brokeback Mountain e Super-Homem. Clique na figura para ver a animação.

Cinemas americanos se recusam a exibir filme com morte de George W. Bush

Retirado do site Adoro Cinema

Após causar polêmica ao ser exibido no Festival de Toronto, Death of a President provoca controvérsias entre os exibidores de cinema dos Estados Unidos. O filme, um suspense investigativo que mostra a morte do presidente americano George W. Bush, tem sido recusado por vários exibidores, que não querem exibi-lo em seus cinemas. Entre eles está a Cinemark USA e a Regal Entertainment Group, dona da maior rede de cinemas do país. Apesar das dificuldades a Newmarket Films, que adquiriu os direitos de distribuição logo após o Festival de Toronto, confirma que pretende lançá-lo nos cinemas americanos em 27 de outubro, pouco antes da data marcada para as eleições americanas, em 7 de novembro.

Filho de Hayao Miyazaki fala da conturbada relação profissional com o pai

Retirado do site Omelete.

Ainda que estejam sob o mesmo teto - o estúdio de animação Ghibli - o mestre Hayao Miyazaki e o seu filho, Goro Miyazaki, têm relação conflituosa. Com o anúncio do começo da produção do novo desenho de Hayao, mesclado ao sucesso do primeiro longa de Goro, o assunto veio à pauta.

Não tinha como ser diferente. O filme de Goro, Gedo Senki - em inglês, Tales of Earthsea -, primeiro lugar nas bilheterias japonesas de agosto a setembro, começa com a cena de um príncipe frustrado apunhalando seu pai à morte. Em entrevista à Reuters, o filho mais velho do diretor de A viagem de Chihiro e O castelo animado falou sobre o assunto.

"Ver alguém inexperiente como eu de repente fazer um filme de quase duas horas é algo que ele pensaria tratar-se de uma profanação da animação", disse Goro, que em Gedo Senki adapta a série Earthsea - de Ursula K. Le Guin, mais conhecida no Ocidente - a contragosto de Hayao. Aos 39 anos, Goro faz questão de chamar o pai pelo nome completo. "Para Hayao Miyazaki, agora que eu fiz meu primeiro filme, nos tornamos como rivais."

A coisa descamba para problemas de família no diário que Goro mantém na internet. No post intitulado "Zero pontos como pai, nota máxima como diretor", ele diz: "Desde o tempo em que comecei a prestar atenção no mundo, até hoje, nós praticamente nunca nos falamos". O filho rapidamente soube que só conseguiria entender o pai por seus filmes, como diz Goro no diário. Até 2005, o primogênito administrou um museu em Tóquio dedicado ao pai. Deixou-o para cuidar de Gedo Senki.

Apesar de ter dividido a crítica, Goro se preocupou mais com a opinião do pai. Hayao Miyazaki assistiu ao filme e, segundo o produtor Toshio Suzuki transmitiu a Goro, louvou a honestidade da direção do filho. "Eu fiquei feliz - e aliviado", disse Goro à Reuters.

Breve nos Cinemas

Alguns filmes interessantes que estréiam nesse ou no próximo ano aqui no Brasil:


BABEL - Último filme do diretor Alejandro Gonzáles (Amores Brutos, 21 Gramas) conta com um trio de estrelas no elenco: Brad Pitt, Cate Blanchett e Gael Garcia Bernal. Final da trilogia iniciada com Amores Brutos, e seguida com 21 Gramas. A história mostra Richard (Pitt) e Susan (Blanchett), um casal de americanos, passeando no tranqüilamente no Marrocos até Susan ser baleada por crianças que cuidavam de um rebanho de cabras. A partir daí é mostrado como esse acontecimento afeta várias pessoas ao redor do mundo.



I'M A CYBORG, BUT THAT'S OK! - Chan Wook-Park anunciou, após o termino de Lady Vengeance, que seu próximo filme seria sobre uma garota cyborg. E ele não mentiu. "I'm a cyborg, but that's ok!" trata de uma garota que é internada num hospício por achar ser um cyborg de guerra, e lá ela conhece um rapaz que acredita ter o poder de roubar a alma das pessoas. É uma comédia romântica no estilo Wook-Park (veja na seção Trailers). Esperamos que seja mais um belo exemplar do cinema oriental, que cresce em todos os sentidos.



CASINO ROYALE - Novo filme do espião mais famoso do mundo: James Bond. Encerrado o ciclo de Pierce Brosnan, agora é a vez de Daniel Craig servir a rainha e viver as aventuras cheias de tiros, bugigangas tecnológicas secretas, pegas (seja de lancha, carro, avião...) alucinantes e principalmente belas mulheres. A Bond-girl dessa vez será a estonteante e ótima atriz Eva Green (Os Sonhadores). Pode ser apenas mais do mesmo, mas sempre vale dar uma olhada no espião, até porque não vai faltar barulho ao redor do filme.



GOYA'S GHOSTS - O filme é sobre o escândalo que envolveu o pintor espanhol Francisco Goya e sua musa adolescente, garota essa que foi acusada de heresia por um monge envolvido com a inquisição espanhola. Nomes como Javier Bardem e Natalie Portman integram o elenco de Milos Forman. Correram algumas notícias de que o filme teria cenas de nudez da Natalie Portman, mas logo foram desmentidas (terá uma dublê de corpo). Forman sempre capricha em seus filmes (Amadeus, Um Estranho no Ninho), então tudo leva a crer que será um excelente trabalho.

Frank Miller comenta 300

Retirado do site Omelete

Ao contrário de Sin City, reprodução praticamente quadro-a-quadro da HQ de Frank Miller, a produção de 300, outra adaptação de uma obra sua ao cinema, tem alguns adaptações no roteiro. Foi o que disse Miller em entrevista ao Comics2Film.

"A HQ inteira está no filme. Pode haver alguma coisa sutilmente excluída, mas é a minha obra - mais alguma coisa que foi trazida para o projeto", começa Miller. A maioria das inserções são sugestões do diretor Zach Snyder. "Nós dialogamos. Eu tinha sugestões e ele é um ótimo colaborador, mas uma coisa que aprendi foi que o filme está realmente nas mãos do diretor. Então, em último caso, eu acato. Se ele fizesse algo que eu achasse errado, eu diria", diz.

"Eu visitava o set, só para conferir as cenas de luta e conhecer o pessoal do elenco. Eu vi uma primeira versão do filme. A maioria das inclusões têm a ver com a Rainha, e essa é a mudança principal feita por Zach, mudanças nas quais ele é muito bom. E as lutas estão inacreditáveis. Temos persas insanos e mais insanos. Se eu tivesse que escolher minha parte preferida, meu lado escuro diria que é a hora em que soterram os Imortais de Xerxes com os cadáveres dos soldados. Ou quando o garoto enfia a lança e vê a sombra do lobo com a lança atravessando sua boca", conta.

A história recria, misturando fatos e fantasia, os dramáticos eventos da Batalha das Termópilas - quando 300 soldados da guarda de elite de Esparta tentam impedir a invasão da Grécia pelo numeroso exército persa. No elenco estão Gerard Butler, Lena Headey, David Wenham, Vincent Regan, Dominic West e o brasileiro Rodrigo Santoro. A estréia acontece em 2007.