Gwoemul, Bong Joon-Ho, 2006, 119 min.
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Uma substância química altamente tóxica é largada em um rio na Coréia por um laboratório americano, dando origem a um monstro. Além de causar um pânico generalizado na cidade e fazer várias vítimas, o monstro pega a menina de uma família que mora próxima ao rio. A menina é dada como morta, mas uma noite após o incidente ela consegue ligar para a família de um lugar desconhecido, fazendo com que seus parentes saiam em busca dela. Essa é a premissa inicial de
O Hospedeiro, um dos sucessos asiáticos do ano passado, mas que aterrissou por aqui somente em 2007.
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Por mais simples ou clichê que pareça, não se deixe enganar pela simples linha de ‘filme de monstro’ da trama. Dando um novo fôlego ao gênero, onde se encontram
Godzilla e similares,
O Hospedeiro tem um nível bem alto de tensão, mesmo com os vários momentos de suspense e até de humor. Os sucessivos acontecimentos mantêm o espectador colado no sofá, que ele fique torcendo para que os protagonistas saiam vivos de cada situação. Os bons efeitos especiais, a atuação do elenco sem grandes deslizes que comprometam o resultado final e a direção tranqüila de Joon-Ho fazem com que o filme seja um agradabilíssimo entretenimento.
Tal como o cinema japonês e asiático em geral, o cinema coreano já nos presenteou com verdadeiras obras cinematográficas, como
Old Boy e
A Bittersweet Life, e agora novamente nos traz mais um belo filme, com uma boa carga de terror, suspense e humor.
O Hospedeiro é uma ótima diversão, prova disso é que você irá lembrar dele quando passar próximo de um rio.