Duração: 101 min.
Ano de lançamento (EUA): 2005
Direção: Gore Verbinski
David Spritz (Nicolas Cage) trabalha como o "homem do tempo" para uma rede de TV de Chicago, onde a remuneração é muito boa, porém ele recebe uma proposta para trabalhar em Nova York, implicando numa mudança de cidade, o que complicaria mais ainda a sua já conturbada vida pessoal. Divorciado, divide a guarda dos dois filhos com sua ex-mulher: um supostamente envolvido com drogas e sua filha mais nova tendo problemas de obesidade. David tem que lidar com tudo isso, além da notícia de que Robert (Michael Caine), seu pai, tem um câncer incurável.
A direção de Gore Verbinski é discreta, porém muito eficaz. O sol de cada manhã não possui grandes movimentos de câmera, ou tomadas espetaculares, mas propõe ao telespectador muito bem a idéia do filme. Fato que prova isso é que o protagonista está muito distante dos demais personagens, emocionalmente distante. O roteiro de Steve Conrad não cai nos clichês usuais, ele conta que as dificuldades de David são iguais a de todos, são problemas comuns, rotineiros.
Nicolas Cage impressiona muito no papel de David, ele consegue dar uma autenticidade para a melancolia do personagem, como nas cenas em que pessoas jogam várias coisas nele, como refrigerantes e doces, e ele simplesmente fala: "sempre me atiram coisas, dessa vez foi um milk-shake", conseqüência da inutilidade de seu trabalho. E nem é necessário falar de Michael Caine, sublime no seu papel, do pai que ainda espera ver o filho melhorar na vida, mesmo que ele não acredite nisso. Alias, a relação entre David e Robert é o que mantém o filme, como vemos nos diálogos sobre os netos (destaque para a explicação sobre o termo "camel toe"). Enquanto Robert é bem sucedido, tanto profissionalmente quanto na vida conjugal, David é o oposto. Para se ter uma idéia, a gota d'água no seu casamento, que teve o divórcio como conseqüência, foi o fato dele ter esquecido um molho de cozinha. Sua vida é como a resposta que ele dá para alguém na rua, quando indagado sobre a previsão da semana: "é o vento cara, sopra para todo lado".
O sol de cada manhã trata de problemas rotineiros, com o êxito de não cair em clichês. Um bom filme, com uma boa direção e belas interpretações (destaque óbvio para Nicolas Cage e Michael Caine), cuja simplicidade às vezes é o maior mérito. É um filme que, de certa forma, faz cada um pensar na sua vida. Os problemas de David são comuns como o do telespectador, fazendo com que esse se identifique com o protagonista. Afinal a vida é como o tempo: após as tempestades, sempre vem a calmaria.
A direção de Gore Verbinski é discreta, porém muito eficaz. O sol de cada manhã não possui grandes movimentos de câmera, ou tomadas espetaculares, mas propõe ao telespectador muito bem a idéia do filme. Fato que prova isso é que o protagonista está muito distante dos demais personagens, emocionalmente distante. O roteiro de Steve Conrad não cai nos clichês usuais, ele conta que as dificuldades de David são iguais a de todos, são problemas comuns, rotineiros.
Nicolas Cage impressiona muito no papel de David, ele consegue dar uma autenticidade para a melancolia do personagem, como nas cenas em que pessoas jogam várias coisas nele, como refrigerantes e doces, e ele simplesmente fala: "sempre me atiram coisas, dessa vez foi um milk-shake", conseqüência da inutilidade de seu trabalho. E nem é necessário falar de Michael Caine, sublime no seu papel, do pai que ainda espera ver o filho melhorar na vida, mesmo que ele não acredite nisso. Alias, a relação entre David e Robert é o que mantém o filme, como vemos nos diálogos sobre os netos (destaque para a explicação sobre o termo "camel toe"). Enquanto Robert é bem sucedido, tanto profissionalmente quanto na vida conjugal, David é o oposto. Para se ter uma idéia, a gota d'água no seu casamento, que teve o divórcio como conseqüência, foi o fato dele ter esquecido um molho de cozinha. Sua vida é como a resposta que ele dá para alguém na rua, quando indagado sobre a previsão da semana: "é o vento cara, sopra para todo lado".
O sol de cada manhã trata de problemas rotineiros, com o êxito de não cair em clichês. Um bom filme, com uma boa direção e belas interpretações (destaque óbvio para Nicolas Cage e Michael Caine), cuja simplicidade às vezes é o maior mérito. É um filme que, de certa forma, faz cada um pensar na sua vida. Os problemas de David são comuns como o do telespectador, fazendo com que esse se identifique com o protagonista. Afinal a vida é como o tempo: após as tempestades, sempre vem a calmaria.