O Poderoso Chefão – The Godfather
Para fechar com chave de ouro essa pequena trilogia sobre alguns clássicos, nada melhor do que a mais cultuada trilogia cinematográfica. A obra-prima de Francis Ford Coppola, baseado no livro de Mario Puzo, figura entre praticamente todas as listas de melhores filmes da história. Na lista dos 100 melhores da American Films Institute, ele aparece em terceiro lugar, ficando atrás somente de Casablanca e Cidadão Kane.
O filme conta á história da família Corleone, uma das principais famílias de “negócios” de Nova York. Don Vito Corleone (Marlon Brando) conhecido como “padrinho”, é um homem respeitado por todos, que faz favores como, por exemplo, mandar alguém espancar algum imbecil que tenha tentado estuprar sua filha, coisas desse gênero. Enfim, é um mafioso querido por todos, principalmente para seus filhos Michael (Al Pacino), Tom Hagen (Robert Duvall), Sonny (James Caan), Connie (Talia Shire) e Fredo (John Cazale). Os problemas começam para Vito quando Sollozzo (Al Lettieri), um gângster que tem apoio de uma família rival, encabeçada por Phillip Tattaglia (Victor Rendina) e seu filho Bruno (Tony Giorgio). Sollozzo, em uma reunião com Vito, Sonny e outros, conta para a família que ele pretende estabelecer um grande esquema de vendas de narcóticos em Nova York, mas exige permissão e proteção política de Vito para agir. Don Corleone odeia esta idéia, pois está satisfeito em operar com jogo, mulheres e proteção, mas isto será apenas a ponta do iceberg de uma mortal luta entre as "famílias".
Bem, vamos começar pelo elenco. O único nome conhecido era o de Marlon Brando, que não era garantia de sucesso. Al Pacino, James Caan, Robert Duvall e Diane Keaton eram iniciantes e desconhecidos do grande público. Robert de Niro tentou o papel de Michael Corleone, assim como James Caan, mas o personagem foi para Pacino. È algo meio mítico assistir este filme hoje, vendo todos esses atores consagrados no início da carreira. E ainda tem o Brando, eternamente lembrado como o Don Corleone, que com algodões na boca deu um modo especial à fala do patriarca.
O roteiro foi escrito por Coppola e Mario Puzo, autor do romance. Os dois evitaram a todo custo colocar a palavra “máfia” no script. Outra curiosidade do filme e da trilogia inteira é que quando apareciam laranjas na cena, era o prelúdio de que alguém iria morrer ou sofrer algum atentado. A fotografia foi encarregada a Gordon Willis, sempre mantendo o filme nas sombras, dando aquele clima misterioso nas principais seqüências. Nino Rota também foi impecável na música. É um dos poucos filmes onde fotografia complementa música e assim por diante, como numa engrenagem, por isso é um dos clássicos do cinema.
A saga dos Corleones é obrigatória para qualquer um que preze pelo cinema de alta qualidade. Na realidade, é obrigatório para qualquer pessoa, seguindo atual e fantástico mesmo depois de tê-lo assistido 20 vezes. É um manual de sobrevivência, além de essencial para a construção do caráter de um ser humano. Obra que lançou Al Pacino para o estrelato, rendeu um Oscar a mais para Marlon Brando e colocou o nome de Coppola na história como um dos maiores diretores do cinema. Se existe uma palavra para definir está obra, a palavra é “perfeição”, nada mais, nada menos.
Para fechar com chave de ouro essa pequena trilogia sobre alguns clássicos, nada melhor do que a mais cultuada trilogia cinematográfica. A obra-prima de Francis Ford Coppola, baseado no livro de Mario Puzo, figura entre praticamente todas as listas de melhores filmes da história. Na lista dos 100 melhores da American Films Institute, ele aparece em terceiro lugar, ficando atrás somente de Casablanca e Cidadão Kane.
O filme conta á história da família Corleone, uma das principais famílias de “negócios” de Nova York. Don Vito Corleone (Marlon Brando) conhecido como “padrinho”, é um homem respeitado por todos, que faz favores como, por exemplo, mandar alguém espancar algum imbecil que tenha tentado estuprar sua filha, coisas desse gênero. Enfim, é um mafioso querido por todos, principalmente para seus filhos Michael (Al Pacino), Tom Hagen (Robert Duvall), Sonny (James Caan), Connie (Talia Shire) e Fredo (John Cazale). Os problemas começam para Vito quando Sollozzo (Al Lettieri), um gângster que tem apoio de uma família rival, encabeçada por Phillip Tattaglia (Victor Rendina) e seu filho Bruno (Tony Giorgio). Sollozzo, em uma reunião com Vito, Sonny e outros, conta para a família que ele pretende estabelecer um grande esquema de vendas de narcóticos em Nova York, mas exige permissão e proteção política de Vito para agir. Don Corleone odeia esta idéia, pois está satisfeito em operar com jogo, mulheres e proteção, mas isto será apenas a ponta do iceberg de uma mortal luta entre as "famílias".
Bem, vamos começar pelo elenco. O único nome conhecido era o de Marlon Brando, que não era garantia de sucesso. Al Pacino, James Caan, Robert Duvall e Diane Keaton eram iniciantes e desconhecidos do grande público. Robert de Niro tentou o papel de Michael Corleone, assim como James Caan, mas o personagem foi para Pacino. È algo meio mítico assistir este filme hoje, vendo todos esses atores consagrados no início da carreira. E ainda tem o Brando, eternamente lembrado como o Don Corleone, que com algodões na boca deu um modo especial à fala do patriarca.
O roteiro foi escrito por Coppola e Mario Puzo, autor do romance. Os dois evitaram a todo custo colocar a palavra “máfia” no script. Outra curiosidade do filme e da trilogia inteira é que quando apareciam laranjas na cena, era o prelúdio de que alguém iria morrer ou sofrer algum atentado. A fotografia foi encarregada a Gordon Willis, sempre mantendo o filme nas sombras, dando aquele clima misterioso nas principais seqüências. Nino Rota também foi impecável na música. É um dos poucos filmes onde fotografia complementa música e assim por diante, como numa engrenagem, por isso é um dos clássicos do cinema.
A saga dos Corleones é obrigatória para qualquer um que preze pelo cinema de alta qualidade. Na realidade, é obrigatório para qualquer pessoa, seguindo atual e fantástico mesmo depois de tê-lo assistido 20 vezes. É um manual de sobrevivência, além de essencial para a construção do caráter de um ser humano. Obra que lançou Al Pacino para o estrelato, rendeu um Oscar a mais para Marlon Brando e colocou o nome de Coppola na história como um dos maiores diretores do cinema. Se existe uma palavra para definir está obra, a palavra é “perfeição”, nada mais, nada menos.